O desenho, no formato de uma longa tira, foi dado ao guia de turismo carioca Marcelo Armstrong, que criou o "Favela Tour", um passeio que leva turistas a comunidades como a Rocinha, que fez parte do roteiro do cartunista. Ele era parte de um grupo de profissionais no País para a Bienal Internacional de Quadrinhos.
Cartunistas brasileiros expressaram a indignação em relação ao atentado ocorrido na França: Dois deles, Ziraldo e Chico Caruso, guardam dedicatórias de uma das vítimas - o mestre da sátira Wolinski.
“É muito chocante porquê é uma coisa inimaginável você entrar pela redação e atirar a esmo, matar doze pessoas. Quer dizer, que civilização é essa? É uma coisa muito estranha. Eu fiquei chocado, todo mundo ficou muito chocado. O Wolinski teve no Brasil, aqui em casa. Me fez uma dedicatória que é fantástica”, conta o cartunista Ziraldo. “Ele era muito inteligente. Fez um retrato meu, uma caricatura que eu acho sensacional, que é feito com poucas linhas. Poucas e boas. O meu retrato..."
"É o imponderável travestido de guerra santa, mas é uma covardia religiosa isso. Covardia criminosa travestida de religiosa”, afirma o cartunista Chico Caruso.
“É inimaginável que eles tenham escolhido justamente um desenhista, um cartunista que fica com a sua canetinha, desenhando com seu nanquim e que tenham provocado uma reação tão monstruosamente deformada”, lamenta o cartunista Jaguar.
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